Hoje é dia 18 de outubro. Para quem não sabe, hoje é um grande dia. Grande e forte, pois é dia de ninguém mais, ninguém menos, que do estivador. Não, leitor, não é engano: os estivadores têm mesmo um dia próprio. Vamos bater palmas com nossas luvas de pelica em homenagem aos trabalhadores braçais, sem os quais não viveríamos tão bem nem eu tomaria um sorvete napolitano delicioso que está me esperando na geladeira.
Hoje é dia também do pintor e do médico. Não sei se o sujeito que bolou essas "festividades civis" achou que havia alguma ligação entre aquelas três profissões, mas nada me vem à cabeça agora, até porque são 5h14, hora em que tradicionalmente meu cérebro está acomodado no travesseiro.
Há dias mais lindos. Por exemplo, dia 24 de Junho é dia mundial dos discos voadores. Dia 22 de Setembro é da banana e, perigosamente próximo, dia 20 é o dos gaúchos. Dia 5 de Novembro é ocasião para prolongarmos Finados, já que é dia do cinema brasileiro. No meu aniversário, 26 de Abril, é dia do goleiro e do engraxate. Em Dezembro existe uma data bem legal: a do alcoólatra recuperado, dia 9 (a do alcoólatra teimoso é uma festança ao longo do ano).
Além da esquisitice em si dessas datas, o mais estranho é que existem dias que não são de nada. Como um calendário civil tem brechas? Existe até dia do frevo (14 de Setembro) e do numismata (1o de Dezembro), ora bolas! É claro que poderiam preencher essas épocas, se quisessem. Caso falte imaginação, posso dar algumas sugestões:
1) Dia do Sovaco (6 de Dezembro);
2) Dia Mundial da Coceira (20 de Fevereiro);
3) Dia do Beijo Francês (5 de Abril);
4) Dia da Seleção Brasileira (22 de Agosto);
5) Dia da Mulher Pelada da Internet (9 de Março, depois do dia internacional da mulher, dia 8);
6) Dia do Macaquinho Assanhado (11 de Novembro);
7) Dia destinado à imaginação do leitor (qualquer dia).
Vou sempre aqui neste blog comemorar essas datas que criei (estamos próximos do dia do Macaquinho Assanhado já).
Fico pensando no objetivo do autor daqueles dias, mas acho que para loucos qualquer razão basta. Vai ver era um sujeito que nada tinha para fazer às 5h29 de lua cheia. Bem que dizem que intelectuais vivem no mundo da lua.
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