Passeando pelo excelente blog de Antonio Fernando Borges, deparei-me com uma crítica extremamente cativante a Machado de Assis por parte do Pe. José Severiano Resende. De acordo com a sapiência do clérigo, a obra de Machado de Assis não passa de "Prototipia emasculada e inerte do corriqueiro, em poligamia branca com todas as realidades imbecis e inexpressivas da vida.” Ora, confesso ao distinto leitor que há anos venho me esforçando para criar uma frase tão casquilha. Por conseguinte, ela será meu lema, a partir de agora, para uso em todas as situações possível e impossíveis, seja como insulto, seja como descrição orkutiana, superando o "apostrofá-lo-ei com doestos e vitupérios incandentes" que li há quase uma década numa coluna divertida de João Ubaldo Ribeiro.
Se eu pudesse fazer mais um elogio às exuberantes críticas do padre e daqueles que o acompanharam, diria tão-somente que foi-se o tempo em que até a fala mais caturra exigia alguma sofisticação, ainda que beócia.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment