Soube há pouco do falecimento, hoje, do senador Artur da Távola, a quem destinei simpatias desde quando, há oito ou nove anos, assisti pela primeira vez ao seu programa Quem tem medo da música clássica. Seu objetivo era oferecer música clássica a ouvinte calouros. Sua intenção de disseminar cultura era realmente sincera, cousa rara nesses estranhos tempos. Ele participava igualmente de outros programas, tal como um na Rádio MEC cujo nome me escapou.
Sua condição de saúda andava precária há algum tempo. Pude notar isso quando ele, visivelmente debilitado, insistiu em apresentar mais um de seus programas na TV Senado. Causou-me admiração, pois haveria maior demonstração de seu sincero desejo de difundir cultura? Desejei que ele tão logo se recuperasse, mas confesso que vê-lo daquele jeito não me deu muitas esperanças. Recebi portanto a notícia de seu falecimento sem muita surpresa.
Eis o seu derradeiro post:
EMBORA ENFERMO DESDE AGOSTO DE 2007, COM RISCO DE VIDA, NAS BREVES OPORTUNIDADE EM QUE NÃO ESTEVE INTERNADO, O TITULAR DESTE BLOG NELE NÃO MAIS PÔDE ESCREVER. ELE FICOU ABEERTO SUJEITO À INTERFERÊNCIA DE INTERNAUTAS QUE SE COMPRAZEM EM ENTRAR EM DOMÍNIOS ALHEIOS.
EMBORA NÃO MAIS INTERNADO EM HOSPITAL PROSSIGO EM TRATAMENETO DOMÉSTICO E ASIM SERÁ POR ALGUM TEMPO.NESSAS CIRCUNSTÂNCIAS PEÇO DESCULPAS A QUEM O PROCURE. ELE ESTÁ MOMENTÂNEAMENTE CONGELADO POR SEU TITULAR. ESPERO VOLTAR NA OLENITUDE DE MINHAS POSSIBILIDADES DENRO DE DOISOU TRÊS MESES.
E CONTO COM SUA COMPREENSÃO.
FRATERNALMENTE
ARTUR DA TAVOLA
Despeçamo-nos com a frase que mais soía dizer no programa: "Música é vida interior, e quem tem vida interior jamais padecerá de solidão". Fique com Deus.
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