Houve grande celeuma em torno do filme Tropa de elite. Sem entrar no mérito, nós, criaturas que pela primeira vez viram a luz entre os anos 1978-84, teríamos de ser os últimos a manifestar grande espanto ou incredulidade, ao menos aqueles que tiveram uma formação espiritual semelhante a minha. A explicação disso é demasiado simples: desde a infância, já conhecíamos alguém muitíssimo superior ao Capitão Nascimento, em todos os sentidos possíveis e imagináveis. Refiro-me ao policial de aço Jiban. Note bem o leitor que no todo e nos detalhes, o policial de aço Jiban antecipa e supera a qualquer coisa semelhante ao BOPE, inclusive na cláusula estabelecida pelo sábio legislador e citada pelo policial, segundo a qual é garantido ao agente da lei executar um criminoso se as circunstâncias assim o exigirem.
Essa é a prova mais cabal e definitiva da real superioridade nipônica. Enquanto a nação se embasbaca com as ações praticadas pelo BOPE, nós, criaturas desmamadas em séries japonesas, tranqüilamente contemplamos a tudo isso. Por fim, eu gostaria de iniciar uma campanha para encaminhar toda a série Jiban para os nossos sapientíssimos legisladores, pois assim eles terão a oportunidade de refletir bastante sobre o problema da segurança pública.
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